Desisto de escrever. É difícil raciocinar para costurar as palavras. Em parte, sei que a razão é por não querer abordar meu novo mundo em ruínas que acarretou meus novos funerais. No fundo, não quero experienciar a revivência de parágrafos de um passado próximo, embora minha mente diga que preciso. Um conflito repetitivo que nunca tem um vencedor (ou nenhum vencedor quis se revelar). No entanto, antes de desistir, me comprometo a centralizar novos desejos para encontrar um tema nunc
Newsletter enviada em: 23.12.2020 // EM ALGUM PONTO DE DEZEMBRO DE 2016 // Uma das coisas que aprendi durante a transição 2015/2016 foi reavaliar certos pesos na minha vida. No futuro, eu terei uma palavra específica para tal aprendizado e ela será ressignificar. Por enquanto, o que você precisa saber é que, no mencionado entretempo, eu decidi abandonar de vez a tradição de listar metas no dia 31 de dezembro para lê-las em outro 31 de dezembro, como se fosse genial passar
Lembro-me que não tive grandes planos para trafegar pelos seus dias. Um posicionamento nem um pouco novo, pois meus últimos três anos têm sido assim. Moldados com pontos de partida para fugir da irrealidade de metas e eu tive que aprender a não sentir insegurança. Afinal, pontos de partida trabalham de mãos dadas com uma força maior. Pontos de partida não envolvem pedir ou exigir para que dêem certo. São nortes. Uma leitura que gosto, pois ao menos eu sei do início (já que o prob
Newsletter enviada em: 07.10.2020 // Playlist recomendada: direto da cadeira do dentista (anteriormente "old but gold") // Já é outubro e eu não sei exatamente o que pensar. Não sei o que mudou, o quanto mudou e se ainda haverá tempo para mudar algo mais. Ainda me sinto perdida nesta realidade difusa que aparenta estar mais sossegada, mas, a menor aproximação, ainda se vê caos. Assim como muitos, continuo nos mesmos cantos da casa e querendo urgentemente sair dela. O que me sur
Newsletter enviada em: 22.09.2020 // Álbum recomendado: A Pill for Loneliness do City and Colour // Dia desses, eu acordei sentindo que algo de grandioso me faltava. Tomei uns minutos para saber o que acontecia e notei que essa ausência não estava relativamente dentro de mim. Mas também não se associava a uma pessoa ou a um objeto. A ausência não tinha forma, mas queria ter. E eu supus ser sobre a ausência de um grande evento que me dissesse que tudo está bem. Que tudo está sob c
Newsletter enviada em: 07.09.2020 // Música-tema: Tiny Dancer de Elton John // Eu tomava o bom vinho quando L começou a tirar algumas coisas do limbo. Por coisas, leia-se assuntos do passado, e logo me vi em uma espécie de descontentamento pessoal. Muito desse descontentamento envolve um cérebro que aprendeu a fingir que eu não vivi a infância e a adolescência (esse cérebro jurou que tudo foi péssimo). Transformando o ato de relembrar em uma tarefa que leva tempo e habilida